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Ancelotti elogia 'jogo completo' do Brasil após primeira vitória

Treinador destaca papel coletivo, sistema ofensivo e liderança em campo

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 11 de junho de 2025 às 07:36

Carlo Ancelotti
Carlo Ancelotti Crédito: RAFAEL RIBEIRO/CBF

Após a vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai que garantiu a classificação do Brasil para a Copa do Mundo de 2026, Carlo Ancelotti destacou a entrega dos jogadores e o desempenho consistente da equipe. Em tom satisfeito, o treinador exaltou a intensidade com e sem a bola como uma das marcas da atuação brasileira. “Futebol moderno é intensidade com a bola e sem a bola. A pressão é muito importante pois não permite ao rival ter tempo para jogar como quer”, disse. Para ele, a postura vista nos últimos jogos foi determinante: “Queríamos fazer mais pressão para mostrar uma versão distinta nessa partida e fizemos bem. Pressionar é muito importante, mas tem que correr”.

O treinador reconheceu que a equipe caiu de rendimento no segundo tempo, mas elogiou o controle da partida e a atuação coletiva. “Fizemos uma boa partida, bom primeiro tempo. No segundo, sofremos um pouco porque o Paraguai é sólido e abaixamos um pouco. Controlamos melhor a bola. Precisávamos ganhar a partida, tivemos mais mobilidade na frente, a saída atrás foi boa. Alisson controlou bem a saída”, comentou. Ancelotti itiu que o ritmo caiu na etapa final, mas ressaltou que o placar permitiu essa gestão: “O ideal teria sido ter a mesma intensidade na primeira parte e na segunda, mas o resultado favorecia e não jogamos da mesma forma”.

Sobre a formação utilizada, o italiano valorizou o equilíbrio mesmo com um esquema ofensivo. “Joguei com quatro atacantes e a equipe teve equilíbrio. Não é problema jogar com quatro, é colocar dez jogadores que correm e pressionam. É um sistema que podemos utilizar, como podemos utilizar o 4-3-3”, afirmou. Segundo ele, o uso de jogadores com características ofensivas pode funcionar se houver entrega. “Hoje, Cunha não era um centroavante, era um meia ofensivo para aproveitar a velocidade de Vini e Martinelli. Era um número 10.” Ele também lembrou a atuação contra o Equador, quando Gerson foi escolhido por oferecer mais solidez defensiva.

O treinador se disse contente com a combinação entre os jogadores em campo e mencionou o desempenho de Vanderson e a versatilidade do ataque. “Martinelli trocava com Vini, Cunha ajuda muito na saída de bola e controle. Creio que a equipe combinou bem, Vanderson apoiou bem. A equipe jogou bem e por isso estou contente”.

O que vem agora

Ancelotti ainda comentou sobre os próximos os e a avaliação do grupo: “Primeiro férias, não me lembro último dia. Segundo, observar o mundial. Terceiro ter uma vista ampla de todos os jogadores que estão no Brasil, Europa, Arábia. Mais ou menos 70. Temos tempo para avaliar cada um que pode chegar ao Mundial”. O técnico não crava a convocação final, mas gostou do que viu até aqui. “Esses que vieram nessa convocação eu gostei muito da atitude, do compromisso, do ambiente, muitíssimo, mas temos que avaliar os muitos que estão jogando pelo mundo.”

Questionado sobre a solidez defensiva da equipe, não escondeu a satisfação. “Sou italiano, não se esqueça. A equipe não tomou gol porque trabalhou bem como um todo, atrás, os meias como Casemiro e Bruno fizeram esforço extraordinário. Estou muito contente também e por estar na Copa do Mundo.”

O técnico também comentou sobre o significado de ver o país envolvido com a Seleção: “Creio que é bom que todo o país tenha a oportunidade de ver, isso alimenta a paixão que precisamos ter pela equipe nacional durante a Copa. Queremos fazer e faremos, tentar envolver todo o país que vai nos ajudar a fazer um bom mundial”.

Destaques

Individualmente, Ancelotti elogiou Vinicius Junior: “Vini está fazendo o que pode fazer, como fez no Real Madrid. Gosto muito. Atuou muito bem e creio que continuará, sem problemas.” Sobre Casemiro, foi direto: “Casemiro é um seguro para a equipe. Sua posição, sua experiência, qualidade e liderança.” O treinador ainda destacou que conta com vários líderes no grupo, como Danilo, Marquinhos e Alisson, e não esqueceu do coletivo: “Fizeram um ótimo trabalho. É muito difícil no futebol que tudo vá bem e nestes 15 dias tudo foi bem.”

Também houve espaço para elogiar Beraldo, que atuou com discrição e inteligência. “Beraldo pode jogar como central e como lateral-esquerdo. Tínhamos Martinelli, então pedimos para subir menos. É um jogador muito inteligente, tem um e fantástico e a saída desde a defesa é muito sensível.”

Por fim, o treinador comentou a visita de Neymar à concentração da equipe. “Neymar veio hoje no hotel, nos ajudou, nos deu um abraço. Está muito perto da seleção. Ele pode jogar em qualquer lugar do campo. Hoje, poderíamos jogar como Cunha, como 10. Nessa posição pode ser muito perigoso.”

Encerrando, o técnico italiano falou do carinho recebido. “Muito bonito em todos os sentidos. O recebimento do povo brasileiro. Me presentearam com muitas camisetas. O ambiente na CBF que é fantástico, uma família. O bom ambiente entre os jogadores. Só faltava a vitória e hoje conseguimos.”