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Quatro traficantes do CV são mortos no Emissário de Arembepe e na Aldeia Hippie

Comunidades serviam como centro de armazenamento e comando da facção

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 13 de junho de 2025 às 10:41

Áreas de vegetação nas comunidades são alvos de busca
Áreas de vegetação nas comunidades são alvos de busca Crédito: Polícia Civil

A operação que tinha como alvo o Emissário de Arembepe e a Aldeia Hippie, comunidades usadas como ‘bunker’ de armas e drogas da facção do Comando Vermelho (CV), alcançou seis integrantes do grupo criminoso. Quatro deles entraram em confronto com policiais, foram baleados e não resistiram aos ferimentos. Outros dois traficantes tiveram os mandados de prisão cumprido durante a ação batizada como ‘Capitães da Areia’.

Em um dos casos de prisão, uma ocorrência com refém foi registrada na tentativa de fuga. Um dos alvos do mandado de prisão preventiva recebeu a equipe policial a tiros, houve confronto e depois de ferido o criminoso tomou uma mulher como refém, dentro de um imóvel. Policiais da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) fizeram a negociação com o acusado, que em seguida libertou a refém e se entregou”, diz a polícia.

Durante as ações, que também cumpriram 21 mandados de busca e apreensão, foram apreendidos uma granada, dois revólveres, uma espingarda, três pistolas com seletor de rajada, carregadores alongados e em caracol, drogas, embalagens e equipamentos utilizados no tráfico de entorpecentes.

Áreas de vegetação nas comunidades são alvos de busca por Polícia Civil

Segundo informações da polícia, um inquérito policial identificou a utilização do Emissário e da Aldeia como ponto estratégico para apoio logístico. O CV se aproveitaria, inclusive, das características territoriais das duas comunidades, que têm mata densa, os s e grande fluxo de moradores e turistas. Além de fazer da área de depósito, a facção é responsável por crimes bárbaros no local.

Entre os crimes investigados estão os homicídios dos irmãos percussionistas do grupo Malê Debalê, Gustavo Natividade, de 15 anos, e Daniel Natividade dos Santos, de 21, assassinados em outubro de 2024. Como informado pelo Correio em reportagem anterior, os jovens artistas foram mortos após posarem para um foto com sinal associado a uma facção.

Outro crime que é atribuído ao grupo é a morte de Victor Guilherme Pereira de Souza, ocorrido na madrugada de 17 de abril, na região de Galo Assanhado, em Areias. A vítima foi executada em uma ação coordenada por cerca de vinte homens armados. O caso está relacionado à disputa entre grupos criminosos pelo domínio do tráfico de drogas na região.

A ação da Polícia Civil da Bahia tem coordenação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari (DH). As investigações apontam ainda que os envolvidos contam com apoio de integrantes de outras localidades, o que reforça a estrutura bélica do grupo e a tentativa de consolidação territorial.